mercredi 7 août 2019



O que fez você iniciar uma busca pelo Buddha real?

Meu interesse surgiu com um projeto que levou-me pela primeira vez aos locais onde o Buddha viveu e ensinou - Shravasti, Kusinagar, Gaya, Vaishali, Rajgir, Boddhgaya. Pela primeira vez, eu tive uma clara idéia do mundo do Buddha. Isto criou um tipo de estrutura dentro da qual eu comecei a ler os textos antigos em Pali. Eu comecei a ver os textos de um ponto de vista diferente. Até então, como muitos Buddhistas, eu tinha uma idéia muito vaga de como a vida do Buddha tinha se desdobrado de fato.

O Cânone Pali é como uma janela para 80 anos da história antiga da Índia, o primeiro texto histórico real. De certa forma este representa o mundo humano, em que os deuses não são significantes e os seres humanos que nele habitam estão se esforçando para controlar seu próprio destino.

Eu também passei a ver o mundo do Buddha em termos de desenvolvimento político e econômico daquela época. Quanto mais eu lia e mais tentava juntar as peças da estória, particularmente entre o despertar e o falecimento do Buddha, passei a tomar ciência das pessoas que apareciam nestes fragmentos de história. E lentamente eu pude reunir uma estória. 



Se todos os detalhes que você descobriu sobre a vida e tempo do Buddha estão no Cânone Pali, como pode não serem bem conhecidos [entre os buddhistas]?

Uma das razões para que a estória do Buddha não é bem conhecida é que os compiladores originais dos textos não estavam interessados nos detalhes [históricos]. Eles apenas tinham interesse em preservar o Dhamma – os Ensinamentos do Buddha. Eles organizaram o Cânone não de acordo com a cronologia mas de acordo com o tamanho dos discursos (suttas).

Desta forma, tem-se os discursos curtos, longos, discursos conectados por assunto, discursos unificados usando-se numerais que os identificam. Ao dividir o Cânone desta forma, eles destruíram desavertidamente qualquer senso de cronologia histórica. É somente em alguns textos que encontra-se uma narrativa sustentável, e uma estória de fato. Mas quando se junta todos os pequenos fragmentos de história, extraídos da grande massa de textos, descobre-se que os pequenos fragmentos não são arbitrários – não estão ali apenas para decoração – mas constituem um todo coerente.

Todos estes fragmentos fazem sentido perante aos outros, mesmo os personagens históricos menores são retratados de forma consistente. Parece que estes foram enterrados no Cânone Pali - que tem aproximadamente cinco ou seis mil páginas quando traduzido - como peças de um quebra-cabeças. Coloque-as junto cuidadosamente e você terá uma imagem. Não totalmente completa, mas completa o bastante.



E qual é a imagem que se obtém?

A imagem padrão que as pessoas têm é de um príncipe que cresce num palácio, renuncia a tudo e se torna um Buddha, que passa a andar aqui e acolá dando maravilhosos ensinamentos, com discípulos monásticos o seguindo aonde fosse. Ele ensina, ensina e um dia ele se deita e falece.

Eles não pensam muito sobre o Despertar, mas após este o Buddha tinha uma tarefa: estabelecer seus Ensinamentos e sua Sangha, a comunidade. Ele é relatado dizer isto em várias ocasições. Estas tarefas constituiam sua missão de vida. Para realizá-la, ele não poderia apenas encaminhar-se com seus discípulos monásticos para algum canto nos Himalayas. Ele tinha de ser capaz de encontrar situações nas quais ele teria acesso suficiente à recursos materiais, e nas quais ele teria garantia de segurança. Os únticos locais nos quais isto se encontraria seriam as cidades emergentes da época: Rajgir (Rajagaha), Shravasti (Savatthi) e em menor escala, Vaishali (Vesali). Ele também teve de lidar com um mundo bastante conflituoso, problemático, violento e cruel com reis e monarquias recém-emergidos e exércitos crescentes.


Sabemos a partir dos textos que Buddha viveu até uma idade bastante avançada – tendo falecido ao 80 anos de idade. E também sabemos que sua idade quando deu-se o Despertar era de 35 ou 36 anos. Isto signfica que por 45 anos ele estava ativamente envolvido no ensinar. E seus ensinamentos não se restringiram à um punhado de monges e monjas vivendo em monastérios mas eram oferecidos à indivíduos de todos os níveis da sociedade, do topo à base, em um período da história Indiana em que havia uma transformação de pequenas repúblicas que dominaram as planícies do Ganges para a emergência da primeira monarquia que deu as bases para a unificação posterior da Índia sob Chandragupta Maurya, cerca de 100 anos mais tarde.

Outra coisa que o Buddha esteve continuamente engajado ao longo de sua vida foi o cuidado que tinha com sua própria comunidade em Sakiya. Ás vezes se diz que após ter deixado sua família, o Buddha teria abandonado suas responsabilidades perante sua família e clã e apenas seguiu em frente a pé e se tornou um monge. Isto não é completamente verdade.

Após seu Despertar, o Buddha voltou à Kapilavastu, e reconciliou-se com sua família, e alguns de seus mais importantes discípulos eram de fato seus familiares: seu primo Devadatta, que posteriormente tentou derrubar o próprio Buddha; seu filho, Rahula, que foi ordenado quando um jovem menino; sua madrasta, Mahapajapati, a primeira monja (bhikkhuni); seu primo Ananda, que memorizou todos os ensinamentos; outro primo Anuruddha que era um discípulo próximo e presente na ocasião do falecimento do Buddha; e um terceiro primo, Mahanama, irmão de Anuruddha e Nanda, que sucedera o Buddha como o cabeça do clã dos Sakiyas quando Suddhodana, o pai de Buddha, morreu. Então um dos aspectos da renúncia do Buddha, quando ele deixa o clã Sakiya aos 29 anos, é essencialmente o renunciar do seu papel como futuro líder do povo Sakiya.



Mas era realmente Sakiya um reino?

Sakiya era uma das repúblicas antigas originais da Índia. Não era muito grande, com algumas centenas de quilômetros quadrados no máximo. Na época do nascimento de Gotama, já tinha deixado de ser uma república independente governada por um conselho de anciãos e tornara-se uma provícia do reino de Kosala que tinha como capital Shravasti (Savatthi). Era uma comunidade, governada por representantes das famílias dominantes, com uma delas como a chefe em termos de título. Quando Gotama nasceu, seu pai Suddhodana era o chefe do conselho que governava os assuntos internos de Sakiya, mas eles eram todos vassalos do rei da cidade de Kosambi.


Isto significa que o Buddha alcançou bem mais poder político que seu pai?

De certo modo, sim. Ele andava entre círculos políticos bastante poderosos. Ele tinha o suporte de algumas das figuras políticas mais poderosas de seu tempo: o Rei Bimbisara em Rajgir (Rajagaha) e o Rei Prasenajit (Pasenadi) em Shravasti (Savatthi). Ele deve ter sido um bom, muito bom organizador, poderoso líder de homens e mulheres, alguém com clara visão do que ele iria fazer e estava por fazer.

Não se trata de alguém que apenas sentava-se, meditava e dava palestras ocasionalmente. Ele estava profundamente implicado em seu mundo, não um renunciante, descolado do mundo como Mahavira (mestre do Jainismo, contemporãneo ao Buddha).



Como Buddha ganhou o suporte de poderosos reis de seu tempo?

A razão pela qual os rei apoiavam o Buddha – não creio ter sido necessariamente por terem um claro entendimento de sua filosofia – era que eles viam nele um tipo de gênio, uma figura que causava inspiração, alguém com bastante carisma – um visionário, seria como o chamaríamos nos dias de hoje – e eles queriam se associar a tal indivíduo.

Mas também era um período de enormes mudanças: as primeiras cidades da Índia estavam apenas emergindo e os antigos modos de vida que os Brâmanes e aqueles que seguiam os Vedas representavam, essencialmente um estilo de vida agrário, estava mudando principalmente devido o desenvolvimento econômico. Havia naquele momento excedente suficiente por toda a imensamente fértil produção na área do Ganges. E a produção excedente não somente criou uma classe mercantil – bastante rica, incluindo banqueiros – mas também resultou em chefes de estado com riqueza o suficiente para estabelecer exércitos permanentes e possibilitou que jovens homens e mulheres deixassem seus lares para sobreviver de oferendas, em diversas buscas religiosas, filosóficas e de outras motivações e ideais. Havia um movimento em direção à uma futuro incerto. Eles teriam visto suas próprias vilas e cidades emergentes como o início de uma nova ordem social, de certa forma ainda superadas pelo poder dos reinos Persas à Oeste. Então penso que tais reis estivessem patrocinando tais exércitos e comunidades monásticas pois eles tinham aspirações civilizadoras.

E é claro, por fim, cem anos após o falecimento do Buddha isto de fato aconteceu: o império Mauryan emergiu. O primeiro rei deste, Chandragupta Maurya era devoto ao Jainismo, e o famoso Ashoka o Grande, seu neto, um devoto do Buddhismo – eles estavam claramente seguindo, como o foi, um movimento no qual o Jainismo e o Buddhismo eram vistos como alternativas à religião Brâmane, e havia constante embate entre as diferentes tendências.



Na época do Buddha já existia o conflito com o Bramanismo?

Não, este começou após a época de Ashoka o Grande. Durante a vida do Buddha, não existiam tais campos claramente definidos, eles não haviam de fato emergido. Claramente, o Buddha era bastante crítico do pensamento Brâmane. Ele era crítico do sistema social que este legitimava, suas metáforas e idéias religiosas que ele rejeitou de forma bastante direta. Ele não tinha compromisso algum para com nenhuma idéia similar a de “Deus” [como os Brâmanes professavam] – que ele completamente tirou de cena. Ele era bastante cético sobre qualquer tipo de alma eterna [elemento único de seu Dhamma]. E quando se olha para algumas das idéias principais do Buddha, elas são claramente estruturadas em oposição à ortodoxia dos Upanishads ou Vedanta. Acho que ele viu sua refutação da ideologia vigente (mainstream) de seu tempo como parte integral de sua tentativa de se criar uma nova ordem, um novo tipo de mundo, como o foi.


Nos textos antigos há alguma descrição física do Buddha?

Não. A única passagem que encontrei que tem uma descrição física dele apenas diz que ele não era diferente de ninguém. Ele teria sido razoavelmente anônimo, como qualquer outro monge Buddhista.

A imagem que se tem do Buddha com seu penteado bastante diferente, longos lóbulos das orelhas e etc, trata-se de uma imagem surgida bastante tempo depois, muito embora seja pré-figurada no Cânone Pali pois deve ter havido durante a época do Buddha uma lenda na literatura Brâmane que falava de um Mahapurusha – um grande homem – que viria em certo ponto da história e teria 32 marcas físicas no corpo, e há duas referências no Cânone Pali em que um sacerdote Brâmane ouve dizer que um Buddha havia aparecido no mundo e vai até este para confirmar que de fato ele tinha estas 32 marcas, que ele então verifica e identifica cada uma. Claramente esta é uma parte lendária do Cânone.

Então as imagens do Buddha não se referem à sua aparência física mas sim ao fato de que algumas pessoas acreditam que ele era um Mahapurusha que deveria então ter tais traços distintos.



Você diz que o Buddha estava em exílio no fim de sua vida?

Em Rajgir (Rajagaha), [no fim da vida do Buddha] o rei não era mais Bimbisara, mas sim Ajatasattu, que não somente derrubara seu pai, mas havia planejado com seu mestre, o monge Devadatta, derrubar o Buddha. Parece que em Vaishali (Vesali) o Buddha também havia perdido apoio. Durante o último retiro das chuvas em Vesali, ele não é relatado ter se instalado onde normalmente ficava, que era uma casa com telhado em gablete numa vasta floresta, mas sim teria se instalado em um pequena vila fora dos muros da cidade sozinho e é relatado instruir seus discípulos monásticos que fossem encontrar abrigo na cidade para seu próprio suporte.

Agora, isto é estranho – por que ele teria feito isto?

Uma possível razão para isto seria que ele havia sito recentemente denunciado em público por um homem chamado Sunakkatha, que fora monge Buddhista e após largar o manto, deixando a Sangha, foi até o parlamento de Vaishali e disse “O contemplativo Siddharta Gautama é uma farsa”. Então, provavelmente o Buddha perdeu apoio em Vaishali, e em Shravasti igualmente, sua terra natal estava sendo atacada, o povo de Magadha estava tratando-o apenas como caixa de ressonância para seus próximos conflitos.

O que se vê de fato é que a perda de prestígio do Buddha corresponde essencialmente à perda de prestígio de seus principais patronos. Durante os últimos nove ou dez meses de sua vida, o Buddha é relatado estar constantemente em movimento, o que novamente sugere a hipótese do exílio.



Você também concluiria que o Buddha pode ter sido deliberadamente envenenado?

Não faltavam inimigos ao Buddha. A localidade de Pava, onde ele teve a sua última refeição, era uma das duas principais cidades de Malla, a província Kosalan vizinha à Sakiya. Karayana, o general do exército Kosalan que arruinou o domínio Sakiya, veio de Malla, possívelmente exatamente da cidade de Pava. Tal cidade era também o local onde Mahavira, o asceta fundador do Jainismo é dito ter morrido alguns anos antes, e quando o Buddha ali chegou já havia uma estupa em homenagem ao seu principal rival.

O texto apenas diz que Buddha fora convidado para uma refeição juntamente com seus monges atendentes na casa de um homem chamado C’unda, o ferreiro. C’unda preparou uma refeição chamada "sukaramadhava", ou “porco macio” (segundo algumas fontes um prato de cogumelos e outra um curry/ensopado de carne suína). No momento em que tal refeição foi oferecida ao Buddha, parece que o Buddha suspeitou que algo estava errado com a comida. “Sirva este prato para mim” ele disse ao anfitrião, “e os demais pratos aos outros monges”. Quando a refeição terminou, ele diz ao anfitrião “Agora, enterre qualquer resto deste prato em uma cova”. E então ele foi “tomado uma doença terrível se abateu sobre ele, com diarréia sangrenta e dores terríveis como se estivesse a ponto de morrer. Porém, o Abençoado suportou tudo com atenção plena e plena consciência, sem se queixar.” Sua única reação foi dizer à Ananda: “Vamos para Kusinara”, que naquelas circunstâncias soariam como “Vamos embora deste lugar”.



Por que você acha que ele comeu o prato se sabia que o faria doente?

Faz todo o sentido para mim – ele ocasionou a sua própria morte de forma a garantir que seu ensinamento sobreviveria.

Por que eles matariam um velho homem que já estava morrendo? Não faz sentido certamente. Sabemos que o Buddha estava bem, bastante doente. Qual o ponto de se envenenar um homem de 80 anos de idade que já estaria provavelmente bastante mal? Não soa razoável.

Por que o Buddha diria, “Dê-me este prato, e não dê a ninguém mais?” não acho que tal prato fora oferecido intencionalmente ao Buddha, mas particularmente ao monge Ananda, seu primo, que era a pessoa que guardava em sua memória tudo o que viria a existir. Se Ananda fosse morto naquele momento, o Buddhismo seria morto também.

Por isso acho que Ananda era o alvo. Este é de certa forma uma nova forma de se ler o texto. Mas uma vez que se coloca os incidentes em uma ordem cronológica, é difícil não chegar à mesma conclusão.



Ele não poderia ter enterrado o prato sem ter ingerido?

Talvez ele não sabia ao certo, mas ele não queria se arriscar. É verdade, pode-se explicar de outra forma, mas tudo que teríamos para nos basear seriam estas poucas linhas dos textos, não são muitas palavras sobre o assunto, nunca saberemos.


Você diz que houve um conflito por poder após o falecimento do Buddha?

Bem, felizmente, o Cânone não termina com o falecimento do Buddha. Ele termina com o primeiro Concílio, ocorrido nove meses após o ocorrido. E descreve claramente um conflito por poder: um embate entre Ananda, o primo de Buddha e um monge ancião chamado Mahakassapa, que se tornou monge após ter sido anteriormente um sacerdote Brâmane. Ele alega ter recebido uma certa transmissão direta do Buddha. Ele não estava junto ao Buddha quando Ele falece mas aparece em cena com um número de monges uma semana após, logo antes da pira funerária ter sido acendida. O ancião Mahakassapa presta suas homenagens ao Buddha, a pira é acendida, e o conflito por poder se inicia. Mahakassapa não considera Ananda iluminado (um arahant), e desta forma desqualificando-o de qualquer liderança na comunidade. Mahakassapa alega ser ele mesmo plenamente iluminado e que ele seria o sucessor do Buddha, mesmo tendo o Buddha explícitamente declarado que não tinha nenhum sucessor [senão seu Dhamma].

Ironicamente, a comunidade Buddhista agora descrevia Mahakassapa como o pai da Sangha. Pai em latin é Papa, ou seja. exatamente o que Buddha não queria aconteceu meses após a seu falecimento. Mahakassapa então organizou o primeiro Concílio em Rajgir (Rajagaha). Ele basicamente tomou conta.

E há dois suttas no Cânone Pali em que Mahakassapa é bastante desdenhoso, quase abusivo, quando se direcionando à Ananda. Ele se refere à este chamando-o de apenas um menino: “Você não sabe seu lugar, menino.” E Ananda o responde “Mas estes não são cabelos grisalhos?” Isto é bastante estranho – por que tais passagens estão ali, por que não foram retiradas? Há várias pequenas passagens, bastante detalhadas que nos falam sobre o conflito por poder antes do primeiro Concílio. 



Foi a tomada do poder por Mahakassapa algo negativo para o Buddhismo?

Mahakassapa toma o poder em um momento de grande incerteza. Uma guerra estava prestes a começar. De certo modo, se não tivesse surgido uma figura como aquela, um homem forte ou autoridade patriarcal, então talvez o Buddhismo não tivesse sobrevivido. Acho que deve ser reconhecido igualmente – necessita-se que pessoas como estas tomem o controle, e façam o dever de casa. Ananda talvez seria muito gentil, ele teria preferido um consenso, teria preferido fazer as coisas num modo mais relatável.


Ter descoberto esta estória reduziu sua admiração pelo Buddha?

Acho que admiro ao Buddha muito mais agora pois o conheço como pessoa em vez de como figura mítica. Acho que que a admiração que tinha pelo Buddha até começar este trabalho era mais por uma figura idealizada, mas agora há uma imagem de uma pessoa que pode ser imaginada vívidamente, vivendo neste planeta, neste país, lidando com tais personagens – parentes ambiciosos e reis – e no meio de todos estes embates, estabelece seu Dharma de forma suficientemente hábil de modo que estamos falando sobre isto agora, acho isto extraordinário.


Abaixo uma tradução livre da entrevista com Stephen Batchelor entitulada "Compiladores Ignoraram a Cronologia Histórica", por Sheela Redy da revista Outlook India.

Stephen Batchelor, que se auto-entitula um “Buddhista Agnóstico”, autor do livro “Confissões de um Buddhista Ateu”, conta detalhes da história não revelada da vida e morte de Buddha.

Original disponível em: http://www.outlookindia.com/article.aspx?264459